Desromantizar, sem demonizar a amamentação.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis (06) meses de vida do bebê, sem introdução de quaisquer outros alimentos, bem como chás e água. Sendo recomendado o aleitamento até os 02 anos de vida mesmo com a introdução alimentar após os 06 meses.
Durante a amamentação é muito comum (e até esperado) que surjam várias dúvidas, pois são muitos os palpites e informações desencontradas. “Vou sentir dor?”, “Vou ter leite?”, “Vou conseguir amamentar meu filho?”
Inicialmente, pode ser doloroso devido a todas as transformações que estão ocorrendo, tanto física como psicológica com a mulher. Vale salientar que não é para doer o tempo todo, se isso acontecer busque ajuda imediatamente, tem algo errado acontecendo. Procure uma profissional em amamentação, ou mesmo um banco de leite, para avaliar e corrigir o problema.
Amamentar é se doar de corpo e alma integralmente exige força, paciência e persistência. Buscar informação (de qualidade) e atualizada é fundamental para encarar os desafios que estão por vir. Uma mãe bem informada consegue se preparar para encarar com mais segurança as dificuldades, consequentemente faz reduzir as cobranças e culpa que por ventura surjam devido a algo que acontece alheio a sua vontade, no caso não conseguir amamentar seu bebê.
Além de torná-la livre para decidir sobre o risco de usar ou não acessórios artificiais como chupetas, mamadeiras e bicos de silicone. Assunto polêmico e que traz prejuízos a amamentação, com o consequente desmame devido ao uso desses acessórios.
O que não falta na internet através de blogs, sites, redes socias e televisão são depoimentos, comentários e julgamentos sobre as dificuldades físicas, psicológicas e até sócio-econômicas enfrentadas por muitas mães durante a fase da amamentação.
Por vezes o primeiro contato da mulher com amamentação não é como ela esperava. Amamentar é um enorme desafio e sim, algumas vezes é necessário pedir ajuda. PEÇA AJUDA! NÃO SE CULPE POR ISSO!
